QUANTO CUSTA UM GESTO SEU...?
Era uma ocasião especial, não me recordo se seria aniversário, páscoa, natal ou dia de ano...
A família reunia parentes e amigos numa deliciosa refeição a base de strogonoff, arroz, batata frita e saladas..., porém uma refeição nem tão sofisticada...
De repente se ouve uma chamada no portão, ao som da campainha......
O proprietário ao se deparar com "aquela cena", não se conteve de emoção.
Eram dois meninos de entre 7 e 10 anos, e suas roupas mal cobriam seus pequenos corpos, além de estarem rasgadas deixando de fora suas barriguinhas aparentemente geladas pelo frio...
Seus rostos estavam marcados de manchas avermelhadas causadas pelo frio que sentiam na pele...
E pediram, com tamanha transparência de humilhação e carência...
Moço, tem alguma coisa pra comer?
Não se poderia resistir a tentação de servi-los, aquela cena tocava e feria gravemente o peito, morando no coração e batendo na alma...
Então, sem pestanejar e pensar em qualquer tipo de medo, de segurança, foram levados até à cozinha e ali, lhes foram oferecidos pratos de pedreiro, abundantemente cheios do que a família se servia, sem nenhuma distinção, NEM PODERIA SER DIFERENTE.
Quando seus pratos esvaziaram, ao serem indagados se queriam mais, um deles disse, mostrando o strogonoff, moço, isso eu não quero, quero mais arroz..., e o outro, foi servido também com todo merecimento, completo...
O moço não resistiu, E CHOROU..., diante de palavras que diziam que deveria tomar cuidado ao deixar pessoas estranhas entrarem em sua casa...
Não se importando com essas palavras, choroso disse-lhes que não poderia deixa-los assim, sem fazer nada...
Ainda antes de despedi-los e vendo estampado o frio que sentiam, dirigiu-se com a esposa até seu guarda roupa, mas não havia ali roupas de crianças, então sem pestanejar, pegou 2 moletons de mangas compridas, que mais se adequassem àquela situação e voltando até a cozinha, vestiu-os e dobrou suas mangas para que se aquecessem do frio e..., mais uma vez não resistiu às lágrimas ao ouvi-los dizerem...
OBRIGADO MOÇO, OBRIGADO TIA...
Os dois meninos...
Era uma ocasião especial, não me recordo se seria aniversário, páscoa, natal ou dia de ano...
A família reunia parentes e amigos numa deliciosa refeição a base de strogonoff, arroz, batata frita e saladas..., porém uma refeição nem tão sofisticada...
De repente se ouve uma chamada no portão, ao som da campainha......
O proprietário ao se deparar com "aquela cena", não se conteve de emoção.
Eram dois meninos de entre 7 e 10 anos, e suas roupas mal cobriam seus pequenos corpos, além de estarem rasgadas deixando de fora suas barriguinhas aparentemente geladas pelo frio...
Seus rostos estavam marcados de manchas avermelhadas causadas pelo frio que sentiam na pele...
E pediram, com tamanha transparência de humilhação e carência...
Moço, tem alguma coisa pra comer?
Não se poderia resistir a tentação de servi-los, aquela cena tocava e feria gravemente o peito, morando no coração e batendo na alma...
Então, sem pestanejar e pensar em qualquer tipo de medo, de segurança, foram levados até à cozinha e ali, lhes foram oferecidos pratos de pedreiro, abundantemente cheios do que a família se servia, sem nenhuma distinção, NEM PODERIA SER DIFERENTE.
Quando seus pratos esvaziaram, ao serem indagados se queriam mais, um deles disse, mostrando o strogonoff, moço, isso eu não quero, quero mais arroz..., e o outro, foi servido também com todo merecimento, completo...
O moço não resistiu, E CHOROU..., diante de palavras que diziam que deveria tomar cuidado ao deixar pessoas estranhas entrarem em sua casa...
Não se importando com essas palavras, choroso disse-lhes que não poderia deixa-los assim, sem fazer nada...
Ainda antes de despedi-los e vendo estampado o frio que sentiam, dirigiu-se com a esposa até seu guarda roupa, mas não havia ali roupas de crianças, então sem pestanejar, pegou 2 moletons de mangas compridas, que mais se adequassem àquela situação e voltando até a cozinha, vestiu-os e dobrou suas mangas para que se aquecessem do frio e..., mais uma vez não resistiu às lágrimas ao ouvi-los dizerem...
OBRIGADO MOÇO, OBRIGADO TIA...
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